Aquele sopro na barriga que ninguém deseja sentir toca o
abdômen,
Vai e vem incessantemente como estilhaços que, quando
cravados na pele, rasga de mansinho,
Até me mantenho paradinho para não sentir!
Mas, vou sendo cortado pelo movimento involuntário de
respirar,
Ar que me mantém vivo
é o mesmo que movimenta os cacos pelo corpo,
Repetidas e pequenas
dores me convencem que não há o que fazer, a não ser sentir,
Até que o os cacos sejam expelidos no seu tempo...
Ematuir Teles de Sousa
21/12/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário