Flor
despetalada,
Encurvada,
Quase
caída...
Esticada
em réstias de luz!
Clama
paralisia ao tempo,
Para
que em tempo,
Desflore
em calorosos feixes de sol...
Segundos
ritmados,
Seguem
banais!
Empurrados,
puxados,
Em
milésimos transparentes,
Flor
mais desflorescida
Em
penumbras frias da noite,
Com
raízes putrefeitas,
Em
terras enrijecidas,
Acostada
em solo,
Em
companhia de suas folhas secas,
De
partes de si mesma, secas!
Lançada
a recordações mil,
Dos
verdes que outrora foi,
Sentiu!
Abraçou
chorando chão...
Deitou-se,
enfim, se desfez flor
(Des)integrou-se,
Seu
próprio fim!
Ematuir
Teles de Sousa
27/09/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário